Segunda a ótica psicanalítica o individuo não nasce com um EU
mais ira se forma a partir de SI e das suas relações materna, paterna e da sua
sensação de saber que e amado onde sentira prazer e mutuamente buscara sempre
reconhecimento e afeto (PESSOA, 2000). Porem os termos emoção, afeto e
sentimento ser como sinônimo na realidade não é porque o termo emoção esta
relacionado ao componente biológico do comportamento humano na qual refere a
uma reação da ordem física que e na realidade uma agitação(LEITE E TASSONI
S/D) .
Na realidade tudo começa nos primeiros anos de vida com os
carinhos provindo dos pais, e esses carinhos recebido através de seus gestos em
sua direção possibilita a criança desenvolver seu conhecimento e apreende a
andar, porem esse sentimento e levada para toda vida e acontecem com qualquer
pessoa através de elementos externos como um olhar de outra pessoa, sensações
como medo, alegria e fome que recebe o nome de afetividade ( SALLA S/D). Essa
afetividade é a relação mais profunda e complexa na qual possibilita ao
indivíduo demonstrar através de ações seus sentimentos e emoções a outro ser
gerando apego e resultando em carinho, confiança e intimidade a outro. Leite e
Tassoni (s/d) diz que essa afetividade reflete as experiências provindas das
vivências que os indivíduos possuem de se expressar de maneira complexa e
essencialmente humana.
Oliveira (2014) diz que esse
processo funciona como uma formação que tornar-se rico de um sentimento afetivo por parte da criança que nos leva perceber que esse processo afetivo acontece
todo o dia e todo o tempo e suas ações são inovadoras, que ajuda na formação de
sentimentos e esta diretamente ligada aos valores e evolução da sociedade, ou
seja essa relação entre os indivíduos
fornece suporte para construção
e cooperação um do outro e os
intra-individuais são elaborados coma a ajuda do outro, sendo a troca
intrapessoal
Mas muitas vezes esses sentimentos
são ofuscados pela raiva ou medo que nos faz agir sem pensar que destrói o elo
de prazer, o amor. E nessa hora entra o cuidador que em nome do afeto que sente
pelo individuo intermédia entre os seres para não destruir a fonte de amo.
Com o passar do tempo
um individuo desenvolve a capacidade de estabelecer um vínculo com os pais ou
um cuidador que pode ser um substituto. Nessa fase o individuo esta
desenvolvendo uma estrutura psíquica e o sistema biológico. Por isso a ausência
de certas capacidade de provimento das próprias necessidades básicas é
necessário que surja o apoio responsivo de uma pessoa que possa contribuir com o desenvolvimento desse
individuo infantil.
Esse cuidador que
geralmente são os professores que passam grande tempo com esses indivíduos
dentro do ambiente escolar deve estabelecer uma abordagem correta para cada
situação para impor os limites necessários com autoridade mais sem ser aquele
individuo autoritarista, porque implica numa situação de desvalorização e
impede que o individuo se manifeste naturalmente nesse momento não criando uma
outra identidade diversa.
Outro fator que ajuda
no desenvolvimento dessa afetividade é a
família que e a unidade básica da sociedade sendo unida por vários laços
capaz de se manter moral, ética, material e reciprocamente durante toda uma
vida a qual dura gerações e gerações. Mas um fator primordial nessa unidade
básica que é a família é que através dessas relações que as pessoas se tornam
mais humanas alem de aprender a viver o jogo da afetividade.
Essa família tem
função de socializar e estruturar os filhos como seres humanos porque é no
âmbito familiar que a criança vive suas maiores sensações de alegria,
felicidade, prazer e amor; e também experimente o outro lado tal como os
sentimentos de tristeza, brigas, ciúmes, medos, ódios e desencontros. É na
família que se aprende a ter medo de perder as pessoas que mais amamos, aprende
a linguagem da afetividade que vem acompanhado de medo, ciúme, discussões com
as pessoas que mais amamos.
Outro fato importante
para o pleno desenvolvimento da afetividade é a sociedade representada por
diferentes grupos é a responsável direta por toda a referência que o individuo
terá de valor do meio em que vive. Esse fato acontece porque é através dessa
vivencia de afetividade, dando amor mais impondo limites é que o individuo
aprende a cuidar de si e do meio em que vive.
Uma ação de bondade
para com o próximo ou um sentimento, uma união de simpatias, interesses ou
propósitos entre os membros de um grupo e um sentimento ou ação de indivíduos
saudáveis que tem o habito de cuidar de si próprio, de suas coisas e de outros
seres, esse processo afetivo é caracterizado pelo surgimento do nós que engloba todos os indivíduos de
uma sociedade. Esse fato consiste numa relação que quanto melhor o outro
estiver melhor todos daquele grupo estarão.
É dever e desafio da escola formar uma parceria com a
família em geral e simultaneamente assumir uma função de proporcionar aos
alunos oportunidades de evoluir como ser humano. A escola tem o dever de
transmitir o conhecimento, mais não como algumas escolas que se preocupam
apenas em transmitir esse conhecimento desfocando o “ser humano” e sua evolução
quanto o sujeito.
Quando a escola é um lugar que não consegue agradar a
criança consequentemente essa instituição não criara um vinculo afetivo com a
mesma, mas é nessa hora que entra os métodos de abordagem que possam instaurar
os diálogos que permita a formação de valores.
A escola tem um papel primordial, mais a criação desses
vinculo afetivo é uma via de mão dupla porque a escola é uma extensão da casa, porque ela desempenha um papel de
parceira da família na formação de um individuo inteiro e sadio, portanto essa escola é considerada como a continuação do lar da criança, sendo porque ela não se limita apenas em fornecer conhecimentos conceituais, mas sim ajudar no desenvolvimento da personalidade dos alunos que ali estudam. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) ( Brasil, 1997), diz que uma educação de qualidade no Brasil deve proporcionar pleno desenvolvimentos das capacidades interrelacionais, cognitivas, afetivas, éticas e estéticas, esse fato possibilita uma construção do cidadão em todos os seus direitos e deveres. por isso a escola tem que contemplar o trabalho das emoções dos alunos.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRAFIC
Leite.
S. A.S, Tassoni. E.C.M A afetivdade em
sala de aula: as condições de ensino e a
mediação do professor. S/D Disponível em < http://www.fe.unicamp.br/alle/textos/SASL-AAfetividadeemSaladeAula.pdf acessado em 14-12-2014
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