segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O PAPEL DA FAMÍLIA, CUIDADOR E ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO DA AFETIVIDADE

Segunda a ótica psicanalítica o individuo não nasce com um EU mais ira se forma a partir de SI e das suas relações materna, paterna e da sua sensação de saber que e amado onde sentira prazer e mutuamente buscara sempre reconhecimento e afeto (PESSOA, 2000). Porem os termos emoção, afeto e sentimento ser como sinônimo na realidade não é porque o termo emoção esta relacionado ao componente biológico do comportamento humano na qual refere a uma reação da ordem física que e na realidade uma agitação(LEITE E TASSONI S/D)  .
Na realidade tudo começa nos primeiros anos de vida com os carinhos provindo dos pais, e esses carinhos recebido através de seus gestos em sua direção possibilita a criança desenvolver seu conhecimento e apreende a andar, porem esse sentimento e levada para toda vida e acontecem com qualquer pessoa através de elementos externos como um olhar de outra pessoa, sensações como medo, alegria e fome que recebe o nome de afetividade ( SALLA S/D). Essa afetividade é a relação mais profunda e complexa na qual possibilita ao indivíduo demonstrar através de ações seus sentimentos e emoções a outro ser gerando apego e resultando em carinho, confiança e intimidade a outro. Leite e Tassoni (s/d) diz que essa afetividade reflete as experiências provindas das vivências que os indivíduos possuem de se expressar de maneira complexa e essencialmente humana.
Oliveira (2014) diz que esse  processo funciona como uma formação que tornar-se rico de um sentimento afetivo por parte da criança que nos leva  perceber que esse processo afetivo acontece todo o dia e todo o tempo e suas ações são inovadoras, que ajuda na formação de sentimentos e esta diretamente ligada aos valores e evolução da sociedade, ou seja essa relação entre os indivíduos  fornece suporte para  construção e  cooperação um do outro e os intra-individuais são elaborados coma a ajuda do outro, sendo a troca intrapessoal
Mas muitas vezes esses sentimentos são ofuscados pela raiva ou medo que nos faz agir sem pensar que destrói o elo de prazer, o amor. E nessa hora entra o cuidador que em nome do afeto que sente pelo individuo intermédia entre os seres para não destruir a fonte de amo.
Com o passar do tempo um individuo desenvolve a capacidade de estabelecer um vínculo com os pais ou um cuidador que pode ser um substituto. Nessa fase o individuo esta desenvolvendo uma estrutura psíquica e o sistema biológico. Por isso a ausência de certas capacidade de provimento das próprias necessidades básicas é necessário que surja o apoio responsivo de uma pessoa que  possa contribuir com o desenvolvimento desse individuo infantil.
Esse cuidador que geralmente são os professores que passam grande tempo com esses indivíduos dentro do ambiente escolar deve estabelecer uma abordagem correta para cada situação para impor os limites necessários com autoridade mais sem ser aquele individuo autoritarista, porque implica numa situação de desvalorização e impede que o individuo se manifeste naturalmente nesse momento não criando uma outra identidade diversa.
Outro fator que ajuda no desenvolvimento dessa afetividade é a  família que e a unidade básica da sociedade sendo unida por vários laços capaz de se manter moral, ética, material e reciprocamente durante toda uma vida a qual dura gerações e gerações. Mas um fator primordial nessa unidade básica que é a família é que através dessas relações que as pessoas se tornam mais humanas alem de aprender a viver o jogo da afetividade.
Essa família tem função de socializar e estruturar os filhos como seres humanos porque é no âmbito familiar que a criança vive suas maiores sensações de alegria, felicidade, prazer e amor; e também experimente o outro lado tal como os sentimentos de tristeza, brigas, ciúmes, medos, ódios e desencontros. É na família que se aprende a ter medo de perder as pessoas que mais amamos, aprende a linguagem da afetividade que vem acompanhado de medo, ciúme, discussões com as pessoas que mais amamos.
Outro fato importante para o pleno desenvolvimento da afetividade é a sociedade representada por diferentes grupos é a responsável direta por toda a referência que o individuo terá de valor do meio em que vive. Esse fato acontece porque é através dessa vivencia de afetividade, dando amor mais impondo limites é que o individuo aprende a cuidar de si e do meio em que vive.
Uma ação de bondade para com o próximo ou um sentimento, uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo e um sentimento ou ação de indivíduos saudáveis que tem o habito de cuidar de si próprio, de suas coisas e de outros seres, esse processo afetivo é caracterizado pelo surgimento do nós que engloba todos os indivíduos de uma sociedade. Esse fato consiste numa relação que quanto melhor o outro estiver melhor todos daquele grupo estarão.
É dever e desafio da escola formar uma parceria com a família em geral e simultaneamente assumir uma função de proporcionar aos alunos oportunidades de evoluir como ser humano. A escola tem o dever de transmitir o conhecimento, mais não como algumas escolas que se preocupam apenas em transmitir esse conhecimento desfocando o “ser humano” e sua evolução quanto o sujeito.
Quando a escola é um lugar que não consegue agradar a criança consequentemente essa instituição não criara um vinculo afetivo com a mesma, mas é nessa hora que entra os métodos de abordagem que possam instaurar os diálogos que permita a formação de valores.
A escola tem um papel primordial, mais a criação desses vinculo afetivo é uma via de mão dupla porque a escola é uma extensão  da casa, porque ela desempenha um papel de parceira da família na formação de um individuo inteiro e sadio, portanto essa escola é considerada como a continuação do lar da criança, sendo porque ela não se limita apenas em fornecer conhecimentos conceituais, mas sim ajudar no desenvolvimento da personalidade dos alunos que ali estudam. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) ( Brasil,  1997), diz que uma educação de qualidade no Brasil deve proporcionar pleno desenvolvimentos  das capacidades interrelacionais, cognitivas, afetivas, éticas e estéticas, esse fato possibilita uma construção do cidadão em todos os seus direitos e deveres. por isso a escola tem que contemplar o trabalho das emoções dos alunos.

 
 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIC

Leite. S. A.S, Tassoni. E.C.M A afetivdade em sala de aula: as condições de ensino e a mediação  do professor. S/D Disponível em < http://www.fe.unicamp.br/alle/textos/SASL-AAfetividadeemSaladeAula.pdf acessado em 14-12-2014

Oliveira. E Desenvolvimento Afetivo na Criança, 2014 disponível em < http://www.infoescola.com/psicologia/desenvolvimento-afetivo-na-crianca/ acessado em 14-12-2014.

Pessoa. V.s. A afetividade sob a ótica psicanalítica e piagetiana. 2000 Disponível em < http://revistas2.uepg.br/index.php/humanas/article/viewFile/12/9 . acessada em 14-12-2014.

Salla. F, O conceito de afetividade de Henri Wallon: Henri Wallon inovou ao colocar a afetividade como um dos aspectos centrais do desenvolvimento.Disponível  em < http://revistaescola.abril.com.br/formacao/conceito-afetividade-henri-wallon-645917.shtml , acessada em 14-12-2014.